sexta-feira, dezembro 14, 2001

Jaz

Amar é morrer no inconsciente da razão, porque se perde sua alma e sensatez, há lágrimas escondida neste olhar. Quando repouso em meu leito detém se em mim estes pensamentos estéril. Famintas por teus beijos
Me encontro em minha cova de solidão, enterrada a milhares de distância de teu amor.
Não possuo a fonte de vida que há em te, passeio morbidamente em teu castelo de mentiras maliciosas, já não sinto dor, porque ela nunca existiu realmente, só a sensação de algum dia senti-la .
Naturalmente me consumo neste túmulo, sou orgânica, apodreço de desejo e os vermes da paixão se apoderam de mim, pouco á pouco. Sou um cadáver amoral.

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